Cortes e acidentes de trajeto são as principais causas de acidentes em restaurantes

 

Um estudo apresentado pela Revista Brasileira de Saúde Ocupacional realizado pelas professoras do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP,  Raquel Aparecida Casarotto e Luciane Frizo Mendes demonstra que cortes e acidentes de trajeto são os acidentes que ocorrem com maior frequência dentro de cozinhas industriais. O estudo faz um levantamento do conjunto de características que podem causar  acidentes de trabalhos típicos.

08012015

Alguns acidentes de trabalho estão relacionados com o desenvolvimento da tarefa em si, como cortes e queimaduras. Outros relacionam-se à falta de manutenção adequada dos equipamentos, como choques elétricos, preensões e amputações. Outros ainda devem-se às condições ambientais inadequadas, como, excesso de água no chão, sistema de drenagem ineficiente e piso com material inadequado. Cerca de 8% dos pacientes atendidos em centros de queimaduras são trabalhados de cozinhas, e grande parte por escaldo dos pés ou tornozelos.

image

Os acidentes de trajeto ocorrem principalmente por um fluxo desordenado dentro das cozinhas, causando trombadas e ou escorregões devido à falta de limpeza frequente do piso. O grande risco destes tombos estão relacionados principalmente à atividade que é executada no momento do acidente. Na maioria das vezes os funcionários estão carregando panelas quentes ou portanto facas.

Para minimizar os riscos de acidentes dentro das cozinhas industriais é fundamental que toda a equipe passe por um treinamento para que possam realizar suas atividades sempre visando a segurança individual e coletiva durante as tarefas. É preciso conscientização de que a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) é fundamental para sua própria segurança. É comum encontrarmos dentro das cozinhas funcionários que não utilizam luvas de aço para corte de carnes, ausência de aventais importantes também para minimizar os efeitos de queimaduras e utilização de calçados inadequados incompatíveis para as atividades.

Fonte: GR – www.gestaoderestaurantes.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *