COMO MONTAR UM RESTAURANTE JAPONÊS – 7 DICAS DE OURO

Atualmente existem diversas franquias nesse segmento do food service, mas muita gente não avalia a franquia como sendo um bom negócio, afinal, é necessário pagar royalties e investir em um negócio que, no final das contas, tem que ser administrado conforme o desejo de outras pessoas que não você.

Algo como montar um restaurante japonês, no entanto, faz com que muitos se rendam aos padrões de franquias, mas a verdade é que você pode iniciar um negócio desse gênero por sua conta – basta atentar para alguns detalhes em particular.

Pense assim: já que você economizará o dinheiro que investiria na franquia, que tal não ser sovina e prestar mais atenção em alguns dos pontos essenciais de como montar um restaurante japonês? Vamos a eles então…

O SEGREDO DE COMO MONTAR UM RESTAURANTE JAPONÊS

O principal ingrediente – e o grande segredo de como montar um restaurante japonês – é, sem dúvida, o peixe. Ele é o que exige maior preocupação dentro de um restaurante japonês e por isso, além da questão da higiene – o que voltaremos a abordar em seguida – é preciso encontrar bons fornecedores, que além de possuírem um peixe de qualidade, possam entregá-lo realmente fresco e obedecendo às suas particularidades de horário.

A melhor maneira de fazer isso é conduzindo uma pesquisa ANTES mesmo de abrir seu restaurante. Verifique os seguintes pontos:

• Proximidade com áreas litorâneas;
• Facilidade de acesso;
• Proximidade com pesqueiros;
• Peixarias de confiança;
• Feiras e procedência dos peixes vendidos;
• Horários e métodos de entrega;
• Oferta de tipos de peixe e frequência de fornecimento.

Também é sempre bom avaliar a procedência e qualidade dos produtos, antes mesmo de fechar qualquer acordo ou negociação. Peixe fresco é o mínimo que se espera de um restaurante que os vende crus.

CONTRATAÇÕES CERTAS

É preciso contratar com cuidado, especialmente na “cozinha”. Lidar com peixes e preparar pratos de origem japonesa exige treinamento e habilidade. Uma boa dica é buscar não apenas funcionários que tenham experiências em outros restaurantes do gênero, mas também priorizar aqueles que possuem formação nessa culinária, em escolas como o SENAC, por exemplo.

Um sushiman é a alma do restaurante. Ele não apenas prepara os pratos com primazia, mas também é capaz de criar novos estilos e apresentações que farão de seu restaurante único.

RODÍZIO OU A LA CARTE

O ideal, tendo em vista a concorrência nos dias de hoje, é oferecer ambos. Pratos especiais e fora do comum a la carte e o tradicional dentro de um rodízio ou “festival”. O cardápio tem de possuir todo o básico de um restaurante japonês, para fazer frente aos concorrentes, e alguns pratos próprios de sua casa, que farão a diferença no marketing boca a boca.

CÁLCULOS DE VOLUME

Estoques não são uma coisa muito boa nesse tipo de negócio. Quando você resolve criar algo como montar um restaurante japonês, precisa se adequar às melhores práticas da área. Comida fresca é algo essencial, por isso é preciso calcular com exatidão os volumes de cada nova compra ou entrega, especialmente para peixes e frutos do mar.

Comprar “estoques” é algo que pode atentar contra a qualidade da comida que você serve e isso certamente afastará os clientes, especialmente aqueles mais entendidos, que frequentam restaurantes do gênero há anos – o pior é que são exatamente esses os clientes que mais fazem propagando de seu negócio.

VISITE OUTRAS CASAS

Antes de abrir seu restaurante japonês, tente visitar e conhecer dezenas de outros. Faça anotações a respeito de pontos positivos e negativos em cada um, avalie o nível da frequência, tanto em termos de volume quanto de classe social e poder aquisitivo, anote preços praticados e serviços oferecidos, além de relacionar os pontos mais altos de cada menu.

Restaurantes japoneses hoje em dia são praticamente “commodities”. Eles são basicamente iguais no que oferecem e servem, com algumas pequenas diferenças: e são exatamente essas pequenas distinções que fazem os grandes restaurantes do setor.

LOCALIZAÇÃO

Além de buscar áreas que não possuam outro restaurante, é preciso observar o fluxo de pessoas no local, assim como o nível e classe social das pessoas que residem ou trabalham na região.

Encaremos a realidade: restaurantes japoneses não são baratos. E, ainda que você possa oferecer um cardápio mais simples por um preço menor, o melhor é que você conheça de fato sua clientela. Para arrasar na missão “como montar um restaurante japonês“, procure áreas que congreguem tanto clientes em horário comercial, de empresas e escritórios, quanto famílias na parte da noite e em finais de semana.

SERVIÇO RÁPIDO

O público de restaurantes no Brasil é cada vez menos tolerante em relação à demora no atendimento e também no preparo de refeições. No caso de um restaurante japonês, ainda mais aqueles que oferecem os “festivais”, a tolerância tende a ser ainda menor, especialmente para pratos frios.

Treine sua equipe para ser ágil no serviço de bebidas, reduzindo assim a ansiedade dos clientes, e tenha um cardápio que ofereça algum item em festivais logo que o cliente chega. Algo que possa permanecer pronto e postos para quando cada nova mesa for atendida.

Também crie um processo otimizado juntos aos sushimen que trabalham em sua casa. Separe um para lidar apenas com temakis, de grande saída, outro para preparar os enrolados e sashimis. A equipe que lida com pratos quentes deve ser outra e uma pessoa sempre deve estar no apoio, preparando mais arroz, separando algas para enrolar temakis, verificando o nível de peixes picados para o preparo de pratos, entre outros.

Um restaurante japonês, especialmente em seus pratos frios, funciona muito mais como uma “linha de montagem” do que como uma cozinha tradicional. Rapidez e precisão são essenciais e os pratos devem possuir processos desenhados para que cada apresentação siga exatamente um padrão.

FONTE: http://www.ecomanda.com.br

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